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A Turma ESG CGERD 2009, é a 4º turma da Escola Superior de Guerra formada em SP com o apoio da FIESP.
O Curso foi encerrado com a solenidade de formatura que ocorreu no dia 08 de julho de 2009.
Os 32 integrantes da turma continuarão a se reunir com o objetivo de dar continuidade aos trabalhos e propostas já iniciados durante o curso onde se formaram gestores em defesa.
A Escola Superior de Guerra (ESG) foi criada a partir de estudos desenvolvidos por um grupo de militares preocupados com as conseqüências da Segunda Guerra Mundial. Em 1948, o general Salvador César Obino (então Chefe do Estado-Maior Geral), em visita ao National War College, nos EUA, conseguiu de imediato o apoio dos norte-americanos, que se prontificaram em enviar uma missão militar para dar suporte à implantação da Escola. Em 20 de agosto de 1949 nasceu a ESG, um instituto de altos estudos subordinado diretamente ao Ministro da Defesa e destinado a desenvolver e consolidar os conhecimentos necessários para o exercício das funções de assessoramento e direção superior e para o planejamento da segurança nacional. Em princípio, a Escola foi idealizada para ministrar o curso de Alto Comando apenas para militares. Entretanto, também foi organizada para receber civis, com a criação do Curso Superior de Guerra (CSG).

Turma CGERD 2009

Turma CGERD 2009

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Energia dos ventos pode representar 10 itaipus

Energia dos ventos pode representar 10 Itaipus
A esta coluna, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquin, revela que, afinal, o Brasil acordou para a energia dos ventos. No leilão de 25 de novembro, o governo irá leiloar o equivalente a 143 mil megawatts, ou dez usinas de Itaipu. E salienta que o potencial pode atingir o dobro, ou 20 Itaipus. A maior parte dos projetos apresenta como base o Rio Grande do Norte. Em seguida, aparecem: Rio Grande do Sul, Ceará, Bahia, Paraná, Piauí, Espírito Santo, Santa Catarina e Sergipe e somente então surge o Rio de Janeiro, embora se diga que a Região dos Lagos tem um enorme potencial eólico.
Salienta Tolmasquim que a a exploração do mar, a que a Marinha chama de Amazônia Azul, em comparação com a real Amazônia, a verde, deverá abranger 4,5 milhões de km quadrados, um pouco mais do que os 4 milhões de km quadrados da Amazônia brasileira. Além do petróleo já descoberto e do pré-sal, a região pode conter diversos mananciais extremamente ricos. Além disso, o Brasil ainda reivindica à ONU ampliação da área econômica de exploração exclusiva no mar e tudo isso deverá ter efeito na matriz energética brasileira.
Segundo Tolmasquim, em 2017 o Brasil deverá estar exportando 1 milhão de barris diários de petróleo/gás/derivados, mas isso, segundo o plano atual; os dados estão sendo revistos e a exportação deverá ser maior. A produção atual de gás é de 25 milhões de metros cúbicos diários e deverá dobrar até 2017. A disponibilidade interna de gás em 2017 deverá ser de 100 milhões de metros cúbicos diários em 2017, com gás da Bolívia, gás do mar brasileiro e três estações de recebimento de gás do exterior - além das estações, já existentes, no Rio e Ceará, uma futura, no Rio Grande do Sul.
Globo e Record
Diversos veículos noticiaram o processo da justiça paulista contra o bispo Edir Macedo e sua Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), por lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. No entanto, a ênfase dada pelo grupo Globo provocou a ira da Iurd, que respondeu à emissora líder no Jornal da Record desta quarta-feira, de forma violenta.
A Record afirmou que a TV Globo nasceu e cresceu com apoio dos governos militares e frisou que o apoio do grupo Time Life era ilegal. Citou que a Globo está tensa com o crescimento da Record, que esteve quase seis horas na liderança, na última terça-feira.
Acusou a Globo de haver prejudicado Lula nas eleições de 1989, 2002 e 2006 e, no momento, estar contra a candidata oficial Dilma Roussef. E declarou que o grupo Globo mantém "um monopólio de comunicação em prejuízo do Brasil".
Em sua defesa, a Record afirmou serem velhas e rebatidas as acusações e declarou que efetivamente, a Iurd usa a comunicação para crescer - e hoje está presente em 164 países. Admitiu o uso de jato Citation para deslocamento da cúpula da Iurd e mostrou o lado social. Por fim, destacou afirmação de Macedo: "Qualquer pessoa que vá a uma igreja e seja financeiramente explorada não voltará ao local".
Custos no mar
Em Brasília, está sendo realizado, com muita afluência de autoridades, técnicos e empresários, o 1º Seminário sobre o Desenvolvimento da Cabotagem Brasileira. Tem apoio da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e do Sindicato dos Armadores (Syndarma). Em uma das palestras, Eduardo Bastos, diretor da maior empresa do mundo em operação de navios, a V. Ships, comparou custos nacionais com externos. A V. Ships é responsável por mais de mil navios no mundo e está no Brasil há 25 anos.
Segundo Bastos, os custos dos navios brasileiros são 80% superiores aos de concorrentes externos. Citou que, embora o tripulante brasileiro não ganhe mais do que os estrangeiros, o ônus sobre a folha é que torna cara a operação brasileira. Também os reparos navais são mais caros no Brasil.
O consenso, no encontro, foi o de que, se a cabotagem brasileira tentar se sustentar apenas em proteção legal, com diferença de custos muito alta, um dia a casa cairá. Assim, há que se tratar de reduzir o Custo Brasil no mar. Bastos destacou, ainda, que, diante da burocracia nacional, quando se deseja usar duas peças, um armador opta por importar três, por temer empecilhos futuros. Assim, de grão em grão, a cabotagem brasileira tenta crescer com custos mais altos do que os estrangeiros e ainda tendo de combater o caminhão.
Porto da CSA
Maior empreendimento privado do hemisfério Sul, a Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) vai ser inaugurada no primeiro semestre de 2010. Projeto da empresa alemã Thyssenkrupp, a CSA, localizada em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, é um investimento de 4,5 bilhões de euros. Trata-se de siderúrgica que irá produzir 5 milhões de toneladas de placas de aço - 100% para exportação, sendo 60% para os Estados Unidos e 40% para a Europa.
O complexo inclui uma termelétrica, que irá produzir 490 MW ao ano, e um porto especial, com capacidade para receber dois navios por vez. O porto já está pronto. É composto por uma ponte de 4 km e um pier de 700 metros, que irá receber, simultaneamente, dois navios, sendo um para exportação de aço e outro para importação de carvão. O pier já está dotado de cinco guindastes, todos da ZPMC da China.
O porto irá movimentar, além dos 5 milhões de toneladas de aço, 4 milhões de toneladas de carvão. Pela dragagem atual, o pier poderá receber navios de até 75 mil toneladas, mas, no futuro, com nova dragagem - já prevista - poderão ser recebidos navios de até 200 mil toneladas. Agora, como os fretes estão baixos, não se justifica nova dragagem nem embarque em navios maiores.
Os guindastes de aço irão operar com eletroimãs. A aproximação dos navios será controlada por sistema de laser; assim, sofisticado mecanismo poderá advertir os navios para reduzirem velocidade ou fazerem as manobras certas na aproximação ao pier. Está prevista a operação de 120 a 130 navios por ano no pier da CSA de Santa Cruz, bem ao lado do porto de Itaguaí - ex-Sepetiba - com compartilhamento do canal de acesso.
Cada placa que será exportada terá 12m de comprimento, por dois de largura e 25cm de espessura, com peso de 36 toneladas. O pier deverá operar 25 mil toneladas diárias de placas e talvez receba coque do exterior.
Até o fim de agosto, o porto deverá ser comissionado pela Receita Federal para operar para o exterior e receber autorização definitiva da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), além de ganhar o selo autorizativo quanto a segurança, referente ao sistema ISPS Code, ou seja, garantia de que a operação não gera riscos. Os trabalhadores no pier serão 200 estivadores - não sindicalizados, mas empregados do grupo, o que é permitido, no caso de pier privado.
Rápidas
O Instituto Millenium promove, nesta sexta-feira, no Hotel Marina Palace, na Zona Sul do Rio, debate sobre o livro Educação Básica no Brasil, com exposição dos professores Fernando Veloso e Samuel Pessoa, articulistas da obra *** O presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, receberá o presidente do México, Felipe Calderón, neste domingo, no Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Cenpe), no Rio. A comitiva assistirá apresentação sobre exploração e produção, com destaque para os êxitos da estatal em águas profundas. E, nesta sexta, a Petrobras divulga os resultados do semestre *** O Sindicato dos Agentes Marítimos do Rio (Sinda-Rio) completará 20 anos de atividades e, em comemoração a esta data, promove em sua sede palestra do diretor de Hidrografia e Navegação (DHN) da Marinha, vice-almirante Luiz Fernando Palmer Fonseca *** O Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri), promove, terça-feira, em São Paulo, o seminário "Targeting: Como conhecer e gerenciar sua base de acionistas" *** No próximo dia 24, José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente executivo da General Motors, falará no Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef-Rio). No auge da crise, chamaram a GM de "coronel" Motors, mas a empresa parece estar com apetite renovado, especialmente no Brasil *** Quinta com bolsa em alta e dólar em leve queda.

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